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Ocelo Comenta: A Hegemonia Do Livro Tradicional E A Do Papel No Século XXI

Por Salvattore Mairton •
quinta-feira, 3 de abril de 2014

Quando surgiu o cinema disseram que o teatro acabaria, quando surgiu a televisão disseram que o cinema também acabaria, assim quando surgiram tecnologias como os leitores digitais disseram a mesma coisa a respeito do futuro dos livros de papel; que logo se tornariam obsoletos! Mas felizmente para a alegria de muitos eles ainda persistem e resistem no chamado mundo moderno, e são tão preciosos quanto amuletos nas mãos de ávidos leitores.

Os livros de papel até hoje são o tipo de formato mais procurado e vendido no mercado editorial! Isso é mais que evidente que há uma superioridade na preferência pela imprensa inventada por Gutenberg em 1439! Ou seja, a grande demanda pelo livro de papel ainda estar em vigor.

Por fim, a leitura virtual é uma espécie de “masturbação mental”! Porque você apenas ver as palavras entre uma tela sem brilho de um leitor digital qualquer, sem ao menos poder sentir a maciez da textura que há nos livros, donde é possível manipular as páginas ou sobrepô-las, algo inigualável, prazeroso e peculiar no livro de papel. Como por exemplo; poder tocar suas capas, suas páginas, ou o título em alto relevo, ou mesmo sentir seu cheiro incomparável e insubstituível entre suas maleáveis páginas amarelas ou brancas. “Segundo a revista Época de Nº813 no século XXI o papel sustentável nas indústrias têm reduzido o uso de madeira e buscado alternativas, como o bambu. Foi criada a certificação de produtos florestais sustentáveis (FSC).” “A demanda por papel tem caído em algumas regiões, como América do Norte e Europa. As grandes indústrias atribuem isso à estagnação econômica e ao avanço da tecnologia. As preocupações com o meio ambiente também resultam no menor uso de papel. Mas não é possível dizer que o setor viva um retrocesso.

Foram produzidos 400 milhões de toneladas de papel em 2012, em comparação com os 399 milhões no ano anterior.” “Esses milhões de toneladas têm os mais variados destinos. A Associação Britânica de Historiadores do Papel registra mais de 20 mil usos atualmente. Há empresas que investem em “papéis especiais”, selos, cartões-postais, jogos de cartas e outros nichos de mercado.” Os Estados também não conseguiram reduzir o uso do papel em suas atividades diárias. Em mais de dois séculos de atividade, o Arquivo Nacional americano acumula 80 bilhões de papéis oficiais – e apenas 5% de todo o volume produzido no último ano foi para as prateleiras.”

Ou seja, a maioria prefere e se compraz na leitura do livro tradicional, e até hoje a hegemonia ainda é do papel.

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