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MARTHA MEDEIROS

Por Salvattore Mairton •
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

 Com mais de 25 livros publicados entre eles o best-seller Trem-bala (L&PM), Doidas e Santas (L&PM), Feliz por nada (L&PM) e o romance Divã publicado pela editora Objetiva, que também virou peça de teatro, minissérie e filme com a atriz Lília Cabral no papel de protagonista, em entrevista Martha revela que o livro Fora de Mim também poderá se tornar filme. “É possível que o livro Fora de Mim vá para o cinema, um pré-roteiro já existe”. Além de ser dona de uma sensibilidade única, Martha Medeiros também publicou Tudo que eu queria te dizer (Objetiva), adaptado para o teatro e estrelado por Ana Beatriz Nogueira e Emilio Orciollo Netto, como ator do monólogo que reúne as cartas masculinas, e o mais recente livro de crônicas Simples assim (L&PM).


 Considerada um dos 100 brasileiros mais influentes de 2010 pela Revista Época, em novembro de 2012 recebeu a comenda da Ordem do Mérito Cultural, no Palácio do Planalto, em Brasília. Em outubro de 2013 recebeu a medalha Hipólito da Costa concedida pela Ordem dos Jornalistas do Brasil, no Rio de Janeiro. Colunista dos jornais Zero Hora e O Globo, e convidada frequentemente a participar dos principais programas de tevê, a gaúcha comenta sobre a simplificação das coisas na parte 2 da vida. “Estar mais perto do fim dá uma abalada, mas traz também a consciência de que adiar é um verbo para se deixar de lado. É preciso extrair o melhor do que temos pra hoje”, diz a escritora.  

 Formada em Comunicação Social e aclamada por Millôr Fernandes, Caio Fernando Abreu e Lia Luft, Martha Medeiros também publicou livros de poesia como Strip-tease (Brasiliense, 1985), Meia-noite e um quarto (L&PM, 1987), Persona non grata (L&PM, 1991), De cara lavada (L&PM, 1995), Poesia reunida (L&PM, 1999) e Cartas extraviadas e outros poemas (L&PM, 2001). 

 Vencedora do prêmio Açorianos da Literatura, do seu segundo livro de crônicas, Topless (L&PM, 1997), Martha fala sobre inspiração. “Meu trabalho é fruto da observação, da vontade de traduzir sentimentos indizíveis, de colaborar para um entendimento sobre nosso papel no mundo. Isso vem de dentro, não depende tanto de insights,” pondera. 

 Nesta entrevista, Martha fala sobre o futuro como escritora, o imediatismo do mundo moderno, o movimento feminista entre outras coisas. Com muita sutileza e humor fala sobre os benefícios quando se opta por uma vida mais simples.

Antes de tudo, quero agradecer por ter aceitado nos conceder esta entrevista e dizer que sou um GRANDE fã do seu trabalho, seus livros me inspiram muito. Soube que você viajou recentemente, quais são os fatores que você considera na hora de escolher um destino para conhecer?  
  
M. M.:  Antes de tudo, obrigada a você, Leandro, pelo carinho. Em relação às viagens, eu me deixo levar pelas oportunidades. Em maio, meu namorado precisou ir a Marselha fazer uma simulação de voo (ele é piloto de helicóptero), então resolvi me encontrar com ele. Alugamos uma casa no sul da França (em Cap D´Ail) que serviu de base para circularmos por Cannes, Saint Tropez, Éze, Mônaco – vida duríssima, como se vê. E em agosto pretendo ir à Nova Zelândia visitar minha filha que está morando lá. Então é assim, depende das circunstâncias. Mas quando viajo sozinha, escolho sempre um grande centro (Londres ou Paris, de preferência).         
  
Sei que é muito fã de Woody Allen, esse amor incondicional surgiu como? O que Woody tem que lhe cativa? 
  
M. M.: Seus filmes tratam sobre questões psicológicas que me interessam muito: o papel do acaso no nosso destino, as dificuldades dos relacionamentos afetivos, como lidamos com a finitude da vida, o quanto a moral guia nossos atos, enfim, são temas sérios, mas todos eles tratados pelo cineasta com um humor inteligente e sofisticado – e nem falei das trilhas sonoras. Nunca se sai de mãos vazias de um filme dele. 
  
Certa vez assisti a uma entrevista em que você disse que “a maioria dos nossos problemas provêm da ignorância”, acha e explica melhor? 
  
M. M.: Não lembro exatamente em que contexto foi dito isso, mas acredito que estava relacionado à ignorância sobre nós mesmos. Quem lê pouco, quem investe pouco em autoconhecimento, quem não se nutre de arte, quem não procura se informar sobre o que acontece a sua volta, enfim, quem se mantém alienado acaba sofrendo diante da própria fragilidade, não encontra saídas para seus conflitos, acrescenta pouco à sociedade e vive de uma maneira mais restrita. O conhecimento não impede que tenhamos problemas, mas nos ajuda a lidar com eles de uma forma mais produtiva. 
   
Sabemos que o acesso à internet facilitou o saber raso de todas as coisas. Como é viver numa era em que tudo acontece rapidamente? Como você lida com o imediatismo das coisas? 

M. M.: Eu acho que podemos ter algum controle sobre as demandas sempre urgentes do dia a dia. Para evitar a adesão a esse frenesi, não é preciso se mudar para uma casa no meio do mato sem wi-fi. Eu não estou no twitter nem no instagram, por exemplo, e não me fazem falta. Mantenho o telefone no modo silencioso quando os sinais de entrada do whatsapp me incomodam. Não deixo celular em cima de mesa de restaurante. Sei que a roda tem girado numa velocidade frenética, ainda mais em se tratando do momento político atual, em que a cada dia temos uma novidade bombástica, mas, ainda assim, podemos impor o nosso próprio ritmo à nossa própria vida. Eu ainda consigo impedir que o looping acelerado me engula. Assumo vários compromissos, mas reservo muito tempo para mim mesma.     

Você tem milhares leitores e entre esses leitores há também escritores iniciantes, que recado você deixa para aquele escritor que está entrando no mercado literário? Tem alguma dica do que não se deve fazer e o que se deve? 

M. M.: Não há fórmula que possa ser passada adiante, cada um encontra seu próprio caminho na literatura. Eu costumo dizer para o pessoal não ter pressa de fazer sucesso – tem gente querendo virar escritor famoso aos 17 anos, mas Rimbaud só tem um, né?  O importante é estar aberto para amar, sofrer, viajar, acumular um repertório consistente de emoções e vivências para não ficar apenas no mimimi. Vale a pena praticar a escrita diariamente, ter o próprio blog, fazer oficinas literárias, tudo isso eu recomendo, mas recomendo também modéstia e paciência. E dedicar-se a uma profissão. É preciso se sustentar.  

Você espera vivenciar a velhice? Pensa em se aposentar? 
  
M. M.: Claro que eu espero vivenciar a velhice, qual seria a alternativa??? (risos). Quanto a me aposentar da literatura, não aposto nisso. Posso vir a deixar de escrever colunas um dia, pois é muito desgastante ter sempre um texto pronto para cumprir os prazos dos jornais, mas não estou pensando nisso agora, e mesmo que venha a acontecer, ao menos na ficção eu continuarei insistindo.   
   
Uma das coisas que mais se questiona, hoje em dia, para um escritor, é se a inspiração “vem do nada” ou se adquire através do olhar atento sobre as miudezas dos detalhes. E sua inspiração, Martha, vem de onde? 
  
M. M.: Acho a palavra “inspiração” meio romântica. Meu trabalho é fruto da observação, da vontade de traduzir sentimentos indizíveis, de colaborar para um entendimento sobre nosso papel no mundo. Isso vem de dentro, não depende tanto de insights. Claro que há aqueles dias em que estamos mais propensos a escrever e outros em que estamos mais propensos a dormir até mais tarde, mas o que me faz ir para o computador, além da responsabilidade (preciso cumprir prazos, um motivo bem “inspirador” para trabalhar), é o desejo de organizar meus pensamentos.     
  
Com essa invasão tecnológica em que as pessoas se privam de situações do cotidiano (como uma conversa olho no olho), prendendo-se a redes sociais, você acha que pode haver uma escassez do cronista, já que ele tem a função de escrever sobre essas pequenas situações corriqueiras?  
  
M. M.: Cronista dá em árvore no Brasil. Você sacode um galho e caem dez (excelentes!) na sua mão. Não acredito no fim desse gênero literário. A tecnologia não tem o poder de acabar com a observação do cotidiano, matéria prima da crônica.     
  
Até o século XX, as mulheres eram condicionadas a exercerem um papel de dona de casa, a não se divorciar, enfim, era catalogado o “feliz pra sempre”. Você acredita que, nas relações de hoje, homens e mulheres são mais modernos ou a hipocrisia ainda se sobressai? 
  
M. M.: Mudou muita coisa. Estamos vivendo numa sociedade mais igualitária. Vemos hoje o renascimento do movimento feminista: as mulheres ganharam um novo gás para lutar contra a cultura do estupro, lutar a favor da legalização do aborto, lutar por mais representatividade na política e pelo fim da ideia de que existe um “segundo” sexo. Essa hierarquia não faz mais sentido. Homens e mulheres ocupam o mesmo patamar e devem, juntos, deixar de promover verdades absolutas sobre as relações e se adaptar às circunstâncias. Cada casal, hoje, cria suas próprias regras para fazer a relação funcionar. Acho que a hipocrisia diminuiu, mas as dificuldades continuarão a existir. Relacionar-se é uma pedreira, mas a gente continua tentando.
  
Há diferença entre um livro escrito por homem ou mulher? 
  
M. M.: Há diferença entre todos os livros. Os do Cristóvão Tezza são diferentes dos de Clarice Lispector que são diferentes dos de Adélia Prado que são diferentes dos de Luis Fernando Verissimo que são diferentes dos de Daniel Galera que são diferentes dos de Fernanda Young que são diferentes dos de Leticia Wierzchovski que são diferentes dos de Fabricio Carpinejar que são diferentes dos de Caio Fernando Abreu que são diferentes dos meus ou de qualquer outro autor ou autora. Não é uma questão de gênero. É uma questão de forma e estilo. 
  

Alguns dos seus livros foram adaptados para o teatro, minisséries e também no cinema. O que você acha desse trabalho em conjunto entre artes literárias, filmográficas, musicais e teatrais? Para finalizar, você está trabalhando em um novo projeto relacionado a esse tipo de interação?  
  
M. M.: Eu gosto de ser adaptada, pois me permite uma nova leitura do meu trabalho, ver como ele é interpretado a fim de alcançar outras mídias. Até agora, não aconteceu nenhuma adaptação que tivesse me envergonhado, ao contrário, me senti muito grata pela oportunidade de ampliar a divulgação dos meus textos, mesmo eles tendo que ser reinventados para se adequar a um novo tipo de comunicação. Fiz amizades no teatro, vivi palpitações novas, só tenho a agradecer. É possível que o livro “Fora de Mim” vá para o cinema, um pré-roteiro já existe, mas por enquanto não há nada sacramentado.

Comentários via Facebook

45 comentários:

  1. Olá
    Primeiramente, gostaria de lhe dar os parabéns por essa entrevista. Acredito que posts com esse são muito importantes para a divulgação do autor e de seu desenvolvimento na area. Adorei poder conferir as perguntas e respostas, ambos ficaram ótimas. Admiro muito os textos da Martha Medeiros, suas cronicas já me acompanharam em vários momentos da minha vida e podem representar algumas experiências. Sua bagagem de livros publicados é incrível e merece muito destaque!
    Beijos, Fer
    www.segredosemlivros.com

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    1. Salvattore Mairton19 de janeiro de 2017 13:09

      Obrigado por sua opinião F, a autora realmente possui uma grande bagagem.

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  • Olá.
    Nossa que sonho bater um papo assim com a Martha! Adoro a autora, sou fã de carteirinha e fiquei muito feliz em conhecer um pouco mais sobre ela, parabéns pela entrevista, os nossos autores precisam dessa chance, nós brasileiros costumamos dar mais atenção ha autores estrangeiros e esquecemos dos nossos. A Martha merece todo o destaque pois foi graças aos textos dela que me apaixonei pela literatura e passei a escrever também. Sucesso meu querido.
    Beijos. Lydi.

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    1. Salvattore Mairton19 de janeiro de 2017 13:09

      Obrigado, que bom que a autora influenciou você tanto assim.

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  • Nossa, que entrevista maravilhosa.
    Conheço a Martha só de nome mesmo. Tinha uma professora que fazia a maior propaganda dela, mas não curto seus livros. Só uma crônica dela, que não me recordo agora o nome, me agradou bastante.
    Achei as perguntas bem maduras e elaboradas, diferente do que costumo ver nas entrevistas de muitos autores feitas por blog.

    Parabéns,
    Garotas de Papel

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    1. Salvattore Mairton19 de janeiro de 2017 13:10

      Que bom que você curtiu a entrevista, estamos trabalhando para trazer o melhor apra vocês.

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  • Michelle Pereira18 de janeiro de 2017 17:56

    Olá!
    Uaaau! Que entrevista show de bola!
    Vejo os livros e autora circularem por todo o lugar, mas nunca li nada dela, infelizmente!
    Mais legal ainda saber que Divã foi escrito por ela e que outro livro virará filme!
    Preciso muito conhecer as obras da autora!
    Bjos e parabéns!

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  • Entre Livros e Amores18 de janeiro de 2017 20:13

    Olá ♥
    Adorei a entrevista, já ouvi falar muito da autora, e imagino o quanto foi gratificante para o blog conseguir uma entrevista com ela. Fiquei lendo as perguntas e as respostas da autora, e me encantando cada vez mais por ela. Nunca li nada dela, mas depois dessa entrevista estou pensando em fazer a leitura de algumas de suas obras. Adorei as perguntas feitas. Amo esse tipo de coluna. Parabéns pelo blog pela entrevista, e sucesso para autora ♥
    Beijos

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  • Oi
    Uau que entrevista maravilhosa, tanto as perguntas quanto as respostas, ficou muito maduro. Conheço poucos textos da Martha, mas os que conheço são muito bons. Divã mesmo já devia virar clássico.
    Parabéns

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  • Até nas entrevistas ela é sensacional! Gostei demais de saber da opinião dela sobre as questões feministas e concordo com ela, diferenças dos livros não vem de genero etc, Martha é sempre sensacional em sua escrita e na entrevista nao foi diferente.

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  • Karine Fernandes 19 de janeiro de 2017 00:04

    Nossa que entrevista mais legal, parabéns pela chance de entrevistada. Pode ser um tanto vergonhoso para mim mas eu não conhecia nenhuma obra dela, e foi muito legal poder conhecer ela assim de cara.
    Parabéns.

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  • Coleções literárias19 de janeiro de 2017 02:23

    Olá.
    Parabéns pela entrevista, foram perguntas muito inteligentes, bem elaboradas e informativas. Adorei as respostas, infelizmente não conheço nenhuma obra da Martha, mas já ouvi falar nela algumas vezes... Adorei a resposta dela sobre diferença de livros escritos por homens e mulheres.

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  • oi!
    Que legal :D
    parabéns pela super entrevista, ficou otima. Eu sou super fã da Martha Medeiros, os livros dela são maravilhosos ;)
    bjo

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  • Rosana Gutierrez - Livrólogos 19 de janeiro de 2017 13:07

    Oi
    Parabéns pela entrevista.
    Conhecia a autora, mas entrevistas são sempre ótimos recursos para conhecermos melhor o autor e seu trabalho.

    Bjs

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  • Oie! Já vi vários livros da autora pela net, mas nunca uma entrevista com ela e amei conhecer um pouco mais sobre a Martha, e nunca li nenhum livro dela, mas tenho curiosidade pois as pessoas sempre falam muito bem deles!
    Bjss

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  • Joanice Oliveira19 de janeiro de 2017 16:34

    Olá,

    Martha é um amor de pessoa e dona de uma sensibilidade e observação maravilhosa.
    Ela acredita como eu que "inspiração" é apenas um termo romantizado, porque tudo pode virar texto ou arte...depende apenas do olhar de quem vai eternizar o que ver.

    Cronistas e contistas são encontrados como manga no Nordeste...muitos e muitos que eu vou encontrando por todos os lugares, até porque é um dos gêneros mais trabalhados pela literatura nacional e que me fizeram encanta-me pelo ato de ler.

    Parabéns pela entrevista!

    Beijocas!

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  • Maria Ferreira- Impressões de Maria19 de janeiro de 2017 19:39

    Oi Mairton.
    Seu blog e seu colunista Leandro estão de parabéns pela entrevista! As perguntas foram ótimas e melhores ainda foram as respostas dela.
    A Martha Medeiros é uma autora que eu gosto muito. Já li o livro dela "Feliz por nada" e está entre os meus favoritos.
    Abraços.

    Minhas Impressões

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  • Oiii!!

    MEUDEUS que invejinha boooaaaa! Adorei saber que conseguiriam falar com ela! Admiro o trabalho e ela foi mega simpática! Fiquei muito feliz aqui! A entrevista está ótima

    Beijinhos

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  • Eduarda Rozemberg19 de janeiro de 2017 21:45

    Finalmente to lendo uma entrevista de uma autora que eu tenho na minha estante! Recentemente ganhei o livro "fora de mim" e agora que sei um pouco mais sobre Martha me senti ainda mais interessada pela leitura. Dei uma rápida foleada no livro agora e parece que a escrita dela é ótima. Perguntas super dinâmicas, adorei.

    Um abraço!
    Parágrafos & Travessões

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  • Nossa, adorei a entrevista! Confesso que até tenho um livro dela em casa, o Feliz por nada, mas só empurrava para o final da fila por não ter vontade de ler. Agora depois de ler todas essas respostas, e ter passado a admirar a pessoa, quero conhecer a escritora. Concordo muito com isso de que mesmo com o imediatismo do mundo podemos impor nosso próprio ritmo em nossas vidas, eu por exemplo deixo o celular sempre no silencioso e olho pra ele só quando quero. As pessoas tiveram que aceitar e se adaptar a isso.

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  • que oportunidade incrível essa entrevista, gostei bastante. não conhecia a autora embora já tivesse visto alguns títulos de suas obras. A entrevista me deixou animada para conhecê-la melhor. Deve ter sido uma experiência maravilhosa bater esse papo com ela. Com certeza, irei procurar seus livros, acho muito legal isso dela ser adaptada pra filme e teatro, beijos.

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  • Marcia Lopes Lopes20 de janeiro de 2017 22:58

    Nossa! Que muito bacana essa entrevista, parabéns!
    Conheço a escritora, meu Tumblr tem muitas frases dela (dos livros) mas n nunca li nenhum livro da Martha coisa que preciso urgentemente fazer.
    Adorei a resposta sobre inspiração, talvez o sucesso dela possa vir daí, do fato dela observar as pessoas de enxergá-las. Amei
    Bjs

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  • Ana Caroline Santos21 de janeiro de 2017 01:59

    Olá, tudo bem? Nossa, primeiramente parabéns pela entrevista. Conheço a autora por nome e só vejo pessoas fazendo elogios dos livros delas e das minisséries também. Ainda espero futuramente ler algo dela. Amei!
    Beijos,
    diariasleituras.blogspot.com

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  • Olá!!!
    Nossa, eu adoooro a Martha Medeiros, seus livros e textos! Acho que ela é uma das nossas grandes escritoras contemporâneas, e adorei conhecer um pouquinho mais sobre ela com a sua entrevista.
    Assim como ela, também adoro Woody Allen, e gostei muito das considerações da autora quanto aos filmes do cineasta.
    Além disso, também achei bem interessante a posição dela quanto às mulheres, ao feminismo e como isso vem sendo tratado nos dias de hoje.
    Parabéns pela entrevista!
    Um beijo.

    www.asmeninasqueleemlivros.com

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  • Oi!

    Nossa, que honra entrevistá-la. A acho ÓTIMA! Sempre gostei dos livros, crônicas, tudo o que ela publicou. Adorei conhece-lo melhor, sua entrevista está ótima! Eu gostava mais do Woody Allen, hoje em dia não muito haha.

    beijos!

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  • colecionando romances21 de janeiro de 2017 11:34

    Oi, tudo bem?
    Guria, que entrevista mais linda! E logo com quem? Essa é mulher é fantástica, escreve maravilhosamente bem! Adorei sua entrevista, adoro a Martha Parabéns!

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  • Oiee ^^
    Eu já tinha visto coisas a respeito de "Divã", antes, mas nunca prestei a atenção sobre quem tinha escrito nem nada...hehe' que vergonha *-*
    Gostei de conhecer a autora, me deixou curiosa para ler suas obras. Adorei as respostas dela, principalmente quando disse que livro não é questão de gênero, e sim de estilo.
    MilkMilks ♥
    Milkshake de Palavras

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  • Gosto muito da Martha, mas nunca li um livro dela, somente textos breves que encontramos por aí pela internet.
    Na Bienal de 2015, se não me engano, eu comprei o Doidas e Santas e até hoje não o li. Preciso mudar isso. ;)
    Adorei a entrevista! Parabéns!

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  • Oie!
    Que ótima entrevista!
    Assim eu consigo conhecer mais dos autores que estão no mercado.
    Eu anotei todos os títulos para conferir, assim como gostei da simpatia da autora.
    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  • Memórias da Cat22 de janeiro de 2017 18:55

    Eu amo a Martha Medeiros!! Acho que os livros dela são fantásticos e mesmos, as vezes, tendo uma pegada de auto ajuda eu consigo me ver fissurada nos livros dela.

    Sobre a entrevista, eu achei que você pesquisou bastante. Uma entrevista digna de uma pessoa que é fã dá autora pq as perguntas fugiram do usual. Eu amei isso e amei as respostas dela. Como ela é uma pessoa evoluída! Amei

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  • Olá!
    A escritora é super conhecida, então achei muito legal você ter tido a oportunidade de realizar uma entrevista com ela. Adorei as perguntas que você fez, não foi nada comum, coisa que vemos em qualquer lugar, por isso tornou a entrevista muito especial.
    Beijos.

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  • oieee, que legal entrevistar a autora, já a conheço e gosto muito de seus livros! espero um dia poder ter a oportunidade de conhece-la também huahua parabéns pela bela entrevista!

    Bjs

    www.leituraentreamigas.com.br

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  • Kamila Villarreal23 de janeiro de 2017 20:14

    Olá!

    Caramba, que entrevista incrível! Adoro as crônicas dela, sempre sinceras e verdadeiras! Ela merece todo o sucesso e não pode nem pensar em se aposentar haha

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  • Adoro conferir entrevistas, sempre acabamos conhecendo melhores os autores, mesmo os que como a Martha já conquistaram o seu espaço.
    Ainda não conferi nenhum livro da autora, pois não costumo ler crônicas, mas é claro que irei conferir em algum momento. :)

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  • Oi.
    Adorei a entrevista. Adorei as dicas aos escritores iniciantes. E adorei a forma como ela encara a invasão da tecnologia no dia a dia. Tento fazer basicamente a mesma coisa que ela, para não ficar o dia inteiro com o nariz enfiado no celular.
    Parabéns pela entrevista.

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  • Olá,
    Já tinha ouvido falar muito pouco sobre a autora e adorei saber mais sobre ela dos mais variados assuntos que abordou na entrevista e também conhecer um pouco mais sobre seus trabalhos.
    Adorei a resposta que a Martha deu para as diferenças na escrita de homens e mulheres!!!! Achei o máximo os nomes citados!

    http://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/

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  • Olá!
    Nossa, que legal você ter conseguido essa entrevista.
    Sou fã dos textos dela. Sempre posto alguma coisa no Facebook. É o tipo de texto que dá uma levantada na auto-estima.

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  • Srta. Bookaholic25 de janeiro de 2017 13:53

    Oi, tudo bem?
    Eu confesso que nunca li nada dessa autora e que não tenho lá muita curiosidade assim, sabe? Isso porque as orbas dela não fazem muito o meu estilo. No entanto, de cara fiquei animada com a entrevista, pois é uma chance de eu conhecer um pouquinho sobre a autora. Bom, eu gostei muito de todas as respostas da autora e concordo sobre o conhecimento nos ajudar a lidar com os problemas de uma forma mais produtiva, tanto que a falta de conhecimento acaba fazendo a pessoa sofrer bem mais com o problema. Além disso, gostei muito do comentário da autora sobre o feminismo e como uma feminista também concordo que essa hierarquia do homem sendo superior não faz nenhum sentido. Enfim, parabéns pela entrevista, ficou fantástica!!!

    Beijos :*

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  • Olá,

    Sempre quis ler algo da Martha, porque sempre via partes de seus livros no tumblr, até cheguei a pegar emprestado com uma amiga, mas como era um livros de contos, eu demorei muito para lê-los e aí tive que devolver :( Mas, espero ter a oportunidade de ler algo em breve, tenho muita curiosidade e desejo em conhecer as obras dessa autora.

    Beijos,
    entreoculoselivros.blogspot.com.br

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  • Nossa que mulher fantástica, adorei a entrevista e as respostas dela.
    Conhecia seus livros, mas nunca li, agora com certeza vou mudar isso.
    Beijos

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  • Priscila Alexandre27 de janeiro de 2017 23:51

    Já vi vários livros da autora, ótima entrevista!

    Gostei do que ela disse sobre a inspiração e concordo com ela. Eu quando vou escrever não preciso de inspiração, mas sim de observação...

    Parabéns pela entrevista e sempre tive vontade de ler algo dela.. a entrevista me deixou com ainda mais vontade!

    Abraços!
    www.asmeninasqueleemlivros.com

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  • Cila-Leitora Voraz3 de fevereiro de 2017 22:30

    Oi, tudo bem?
    Não acredito que vocês entrevistaram a Martha!!!! Sou fã dela!!! Eu confesso que nunca me interessei por crônicas até o dia em que, sem querer, me deparei com um texto dela e fiquei completamente fisgada. Ela toca a alma. Ela fala com cada um de nós, é muito pessoal. Ela é uma observadora da vida, de pessoas. Não sabia que ela era tão premiada e fiquei muito feliz por descobrir isso, pois merece muitos outros, que torço para ainda virem. Amei a entrevista, me senti conversando com ela em um café, como sempre. Parabéns ao blog e muito sucesso a autora.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  • Patrícia Oliveira4 de fevereiro de 2017 18:54

    Olá!

    Que entrevista bem elaborada e com questões relevantes! Parabéns pela iniciativa e o reconhecimento a uma autora nacional, eu não conhecia a Martha, espero futuramente poder ler algum texto dela.

    By Patty

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