Como somos parceiros da Editora Pimenta Malagueta da autora Baiana Miriam Sales, estou postando aqui as considerações da autora sobre a Bienal 2012 de São Paulo, por suas próprias palavras:
Ufa,foi custoso,mas,enfim,encontrei um tempinho para comentar sobre a Bienal de S. Paulo/2012.
Não pude estar lá todos os dias;até pensei em comprar um stand,mas,não podia deixá-lo fechado e,só poderia estar lá no final de semana.
Assim,”hospedei-me” no stand da U.B.E,onde,no domingo das 18 ás 20 hs,pude exibir e divulgar os livros da nossa Editora.Agradeço ,publicamente,o apoio e o carinho com que fomos recebidos,e,recomendo aos escritores de todo Brasil,que façam esta filiação.A união faz a força e temos que nos fortalecer.
Apesar do tempo tão curto,ainda vendemos exemplares de todos os autores que levamos.O fato é que,desde que chegamos,eu e meu neto ,o diretor financeiro da Editora,passamos sempre por lá,onde os livros ficaram em exposição permanente.
Uma Bienal do porte desta é o espaço ideal para se fazer contatos,aprender com os maiores,falar com pessoas,visitar outras
editoras,gráficas,distribuidores,livreiros,entidades do livro como a CBL –onde,num dia comum,encontrar tanta gente junta?
Foi o que fiz e não me arrependi.
O movimento de pessoas,visitando e comprando,me surpreendeu.
Toda São Paulo parecia estar lá ,apesar da ausência de nomes consagrados ,mais conhecidos do público.
A Bienal deste ano,disse-me um livreiro amigo,estava menor,muitos expositores não vieram;notei,porém,a presença de muitos autores independentes que alugaram pequenos stands e venderam seus livros.
Na UBE,por exemplo,houve muitos lançamentos individuais,de autores filiados á entidade,que há 50 anos luta pelo povo do livro.
HOTEL HOLLIDAY INN,NOSSA CASA EM S. PAULO
Conversei com o simpático e atuante Antonio Luceni,diretor de integração nacional,que vive em Araçatuba, e discutimos como congregar melhor os nossos escritores,fazendo uma corrente pra frente,reunindo os escritores das várias regiões deste país,tão farto de talentos ,mas, tão dispersos...
Os números da Bienal nos deixam embasbacados:estimadas 750.000 pessoas passaram por lá.Muitos livros foram vendidos,porém,a maioria de custo baixo( preço de capa até $10).Ouvi um comentário de um distribuidor ,dizendo que,para um livro ser bem vendido e melhor distribuído,o autor tinha que imprimir de 1000 a 30000 exemplares;assim, o custo do livro pode cair até para 0.50,
o que facilitaria muito as vendas e aumentaria o lucro do autor. Concordo. Mas, como o autor venderia tanto livro?Onde?Só se fosse para os programas do governo.
Como sou kamikase,vou experimentar fazer 2000 livros meus e ver como o mercado se comporta.Daí,conto pra vocês,ok?
COM A SIMPÁTICA SECRETÁRIA NILSI E COLEGAS DA UBE
Percebo,também,que com os dados que recebi da CBL –dados confiáveis – a autora que mais vendeu livros ,vendeu 500 exemplares.Muito poucos,a meu ver,dada a quantidade de visitantes – compradores.
Mas,no frigir dos ovos ,a Bienal de São Paulo é tudo de bom.Ano que vem,pretendemos estar lá com nosso stand ,durante toda a festa,oferecendo o que temos de melhor a esse público tão fiel e antenado.
Pois é;para coroar nossa estada,recebemos no hotel a visita do meu amado revisor Léo Gargi e sua esposa ,a bela Fátima.
Léo revisou o meu novo livro "Contos e Causos" que está quase nascendo,revisto e ampliado.
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