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ESPECIAL DIA DOS NAMORADOS: A GENTE DEVE ABRIR O CORAÇÃO?

Por Salvattore Mairton •
segunda-feira, 12 de junho de 2017

 Uma amiga perguntou outro dia se a gente deve abri o coração para quem a gente ama. Olhei para ela e disse: depende. Depende muito do que você está sentindo. Se o que você está sentindo parece corroer a alma, abrir o coração é, sim, a melhor saída. Ela olhou no fundo dos meus olhos e questionou: “Tá, e como se faz isso?”. Franzi o cenho e não fugi da conversa. Sei lá. Existem formas e formas de abrir o coração. Isso vária de pessoa pra pessoa. Ela, quase chorando, me pediu um abraço. Depois do caloroso afago, sussurrei em seu ouvido: desejar a um amigo que se apaixone é uma tirania das piores. Indagou em seguida: “Pior que ninguém me desejou, apenas aconteceu”. Dei outro abraço na tentativa de consolar, enquanto pensava comigo: filha, você está encrencada.

 Quando ouço algo semelhante logo entendo que a pessoa está entrando em desespero. Alguns levam o ato na esportiva. “Cara, estou a fim de você, quer sair comigo?” E diante de um “sim” ou de um “não” a pessoa parte pra outra. Tudo numa boa. Porém, há pessoas e pessoas. Há quem não consiga dizer uma palavrinha diante do afortunado. Eu, como minha amiga, faço parte da segunda opção. Minhas pernas tremem, o cérebro não processa direito, meu coração acelera, falo uma besteira atrás da outra. Dizem que amar é isso: perder-se de si mesmo.

 Mas não gosto dessa ideia de “perder-se de si mesmo”. Gosto de estar no controle da situação.

 Lembro quando comecei a gostar de uma pessoa (não vou expô-lo, como se vê, não é do meu perfil), a gente se cruzava algumas vezes na faculdade e tantas outras vezes voltando. Por coincidência, descia no mesmo ponto que eu e morava próximo também. No entanto, não me chamou a atenção pela aparência, mas por algo a mais, foi um flechaço do cupido, aquela coisa que acontece sem mais nem menos em que o nosso coração vai para o céu e inferno simultaneamente.

 Mas um dia, voltando da faculdade, sentado no último banco do ônibus, vi que estava sozinho à frente de mim, e durante todo o trajeto fiquei pensando em dizer algo, chamar para assistir a um filme, tomar alguma coisa, enfim, escrevi um roteiro, mas sabia que ao descer não teria coragem de falar nada. Dito e feito. Fico me perguntando o porquê a gente se limita, impedindo, por medo, que coisas incríveis nos aconteçam. Pela primeira vez fiz algo: mandei uma solicitação no Facebook e depois mandei um texto dizendo o que estava sentindo.

 Por mais que achasse que tudo que escrevi fosse coisa de adolescente, nada mais me importava. Eu estava preocupado com minha essência, ser verdadeiro comigo, com o que eu estava sentindo. Quando mandei a mensagem já não estava mais pensando se estava criando expectativa, se havia uma sintonia entre a gente, se poderia dar certo, se seria correspondido. Eu precisava ser fiel a mim mesmo. E fui.

 Moral da história: me aceitou no Facebook, quase tive um ataque cardíaco porque estava na faculdade, e ele, a poucos metros de mim talvez estivesse lendo o que escrevi, ao ir embora, lá estava ele de novo. Um olhou para o outro, um riu para o outro, ninguém disse nada. E nessa minha cabeça caótica achava que o mundo iria cair se dissesse o que sentia. Mas na real: não acontece nada.

 Não chegamos a ter um affair, mas também nunca mais ficamos naquele silêncio interrogativo, nunca mais separados na fronteira do “oi”, nunca mais separados por um questionamento remoto. Enfim, abrir o coração sempre é a melhor saída. Nem que seja para descobrir o imponderável.

Comentários via Facebook

47 comentários:

  1. Eu concordo demais contigo. Palavras guardadas viram feridas. É sempre melhor abrir o coração e dizer o que tem dentro dele, por mais que a resposta seja rejeição. Ao ser rejeitado, você pode seguir em frente. No entanto, se nunca disser nada, vai ficar eternamente preso no "se". Não é de "se" que vive uma vida. É de "sim".

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    1. Leandro Salgentelli15 de junho de 2017 13:19

      Jamily, que comentário mais poético. Adorei. A gente não deve, nunca, encima de especulações. Sou seu fã. Beijo grande. <3

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  • Este comentário foi removido pelo autor.

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  • OLÁ!
    GOSTEI BASTANTE DO SEU TEXTO. TAMBÉM NÃO GOSTO MUITO DE ME PERDER DE MIM MESMA, É UM POUCO ASSUSTADOR PRA FALAR A VERDADE. E ESSE MEDO DO QUE PODE ACONTECER E ACABAMOS FICAMOS SEM FAZER NADA? COM ANGÚSTIA SÓ NAQUELA SENSAÇÃO DE "E SE". ACHEI INTERESSANTE O FINAL, ME DEU AQUELA SENSAÇÃO DE ALÍVIO, DE TER COLOCADO PRA FORA, DE TER EXPOSTO E NÃO SE ESCONDENDO DELE (E DE SI MESMO). ADOREI.
    BEIJOS

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    1. Leandro Salgentelli15 de junho de 2017 13:22

      Kamilla, é uma sensação libertadora dizer o que sente. Paixões, amor, nos causam isso: intensidades que nos levam para céu e inferno simultaneamente. Adorei seu comentário. Um beijo super carinhoso.

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  • Jessica Christina13 de junho de 2017 23:40

    Oie, tudo bom?
    Eu concordo em parte.
    Por exemplo, se abrir para uma pessoa que já está comprometida. Só vai gerar confusão, no caso. Ou então irá gerar uma traição. De todo modo, é uma coisa ruim, e eu não acho que deva ser incentivado.

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    1. Leandro Salgentelli15 de junho de 2017 13:28

      Jéssica, eu já penso o contrário. Se você estiver certa do que sente, se o que sente for maior que qualquer coisa, maior que já teve ou já vivenciou, acho, sim, que deve dizer o que sente mesmo se a pessoa for comprometida. Dizer o que sente não está ligado a traição, mas a traição de ocultar o que se passa dentro de si mesma. O que acontece depois de abrir o coração já é outra história, que deve ser colocado na mesa as consequências. Beijo grande.

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  • Oi,
    nossa que texto incrível. Eu confesso que amo ter o controle da situação e nas maiorias das vezes eu o tenho, nunca sofri por amor. As vezes acredito nunca ter sequer o experimentado de fato, sabe aquele amor louco e sem freio? Eu amo, mas amo com cautela, com medo de me ferir, de me perder nas necessidades do outro e as vezes só as vezes sinto vontade de soltar as rédeas e deixar ver onde tudo vai dar, sentir a paixão correr nas veias como um veneno que se espalha desenfreadamente, mesmo sabendo que em altas doses pode me machucar talvez de forma irreparável, mas ai imagino a dor que um amor desses pode causar e sigo firme, com as rédeas nas mãos repetindo meu mantra eterno, não vou soltar, não vou soltar.

    Beijos!

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    1. Leandro Salgentelli15 de junho de 2017 13:34

      Nossa, que comentário mais lindo e poético. Obrigado por compartilhar. Delmara, eu era como você, vivia na cautela, com medo de nem sei do quê. Mas hoje eu me solto, me entrego, me doou. Como dizia Lulu Santos: por você abro mão de tudo, dinheiro, carreira e canudo. O sofrimento pode ser grande quando tudo acabar, pode, claro que pode. E tenho certeza que vai. Mas a gente se recupera, a gente sempre se recupera. O que a gente não pode é deixar de viver o amor intensamente, caso contrário, voltamos a possibilidade "e se eu tivesse...". Beijo grande.

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  • Nossa, que texto incrível!
    Eu não acho fácil me abrir pras pessoas, mas concordo com você que a melhor opção é se abrir pro amor, até porque a gente pode se surpreender (por bem ou por mal), mas nunca iremos saber se não tentarmos. É mais fácil falar do que fazer, mas é um ótimo pra nos fazer refletir.
    Parabéns!

    Virando Amor

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    1. Leandro Salgentelli15 de junho de 2017 13:35

      Fico feliz que tenha gostado do texto, Carol. Um beijo super carinhoso. <3

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  • Olá
    Adorei poder conferir seu texto, e acredito que devemos nos abrir sim, melhor do que ficarmos sofrendo por algo, que as vezes nem é tudo aquilo que parece, as vezes a gente é que complica demais e pode se arrepender se não falar né.. é algo complicado - ou não, mas também para se pensar muito - ou não. A gente precisa saber admitir as coisas, em especial os sentimentos... sem nos perder totalmente dentro das emoções.. é o que acho!
    Beijos, F

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    1. Leandro Salgentelli15 de junho de 2017 13:37

      Adorei seu comentário. Vamos abrir os nossos corações, sempre. Diante de um sim, vamos ver o que a gente faz, diante de um não, a vida segue como sempre seguiu. Abraço.

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  • Manoel Alves (enoua)14 de junho de 2017 12:30

    Olá
    Que belas palavras em? Confesso que eu particularmente acho muito difícil abrir. O coração para a pessoa que você gosta, dependendo da pessoa, ela trava, a fala não sai, a boca seca. Enfim, adorei o texto o menagem ao dia dos namorados. Até mais ver
    Abrçs

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    1. Leandro Salgentelli15 de junho de 2017 13:39

      Manoel, por isso temos as redes sociais a nosso favor. Diga tudo que sente online, é mais fácil. Depois que você fizer a primeira vez, na próxima (porque sempre vai ter uma próxima) a gente se solta. Um abraço, querido.

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  • Oi.
    Outro dia estava conversando com um amigo sobre isso. Ele falou que só encontra meninas loucas. Que enquanto está no âmbito do casual, está tudo certo, mas é só começar a demonstrar algum sentimento, deixar as coisas mais sérias e elas fogem.
    Acho que depois que passamos por alguns percalços, ficamos com medo de nos abrir. Mas não dá para vivermos a vida pela metade, deixando de nos entregar pode medo do que pode acontecer.
    Excelente texto.
    Beijos.

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:23

      Barbara, adorei seu comentário. Basicamente é isso mesmo que acontece. As relações tornaram-se muito superficiais. É difícil encontrar alguém que queira algo sério. Mas não deixe a esperança morrer. Beijo grande.

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  • Oi adorei o texto, traduz literalmente todo o tormento que se passa antes de ter um posição a tomar. Me vi em diversas características que você citou, no meu passado. E me fez ficar pensando o quanto a dúvida me corroia, me deixava anormal algumas vezes, rsrs. Hoje fico feliz por cada experiência, porém mais feliz ainda por ter aprendido com todas essas atitudes.
    Bjim!
    Tammy

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:24

      Quem mensagem bacana, Tammy, é assim que se fala. Adorei seu comentário. Um super beijo. <3

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  • Rafaelle Vieira17 de junho de 2017 19:49

    Oi, Tudo bem?
    Que texto fofo! Muitas vezes nos limitados a coisas simples com medo de nos expor e nem percebemos que o melhor a se fazer é tentar e arriscar, é libertador! Acho importante e fundamental sermos sinceros com o que sentimos e o que queremos, é muito melhor tentar do que nunca ter a certeza do que poderia ter sido. Parabéns pelo texto e pela atitude!

    Beijos,

    Rafa [ blog - Fascinada por Histórias]

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:31

      Obrigado pelas palavras, Rafa, fiquei muito feliz com seu comentário. Dizer o que se passa dentro é, como disse, libertador. Vamos ver os próximos passos dessa novela em que me enfiei. Beijo grande.

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  • Ola! Eu amei seu texto, eu me identifiquei muito, mas tenho minhas limitações ainda, vocês esta de parabéns.
    Esse trecho seu, eu me identifiquei muitooooo.

    "Mas não gosto dessa ideia de “perder-se de si mesmo”. Gosto de estar no controle da situação."

    Beijos
    Leitora Dramática
    http://blogleitoradramatica.blogspot.com.br/?m=1

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:36

      Cah, adorei o seu comentário. Fico muito feliz que tenha gostado do texto. Mas vale o conselho: abrir o coração é um processo, depois que fizer a primeira vez, vai se sentir também no controle da situação. (rsrs) Beijo. <3

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  • oie, adorei seu texto. é sempre importante falar né, pois se não ficamos sempre no e se... e as vezes somos surpreendidos. O não nós já temos, o importante é a coragem para o sim.

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:37

      Tamara, é exatamente isso. Resumiu tudo em poucas palavras. Beijo grande. <3

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  • Maria Luíza Lelis18 de junho de 2017 13:01

    Oi, tudo bem?
    Eu adorei seu texto e, na teoria, concordo com você. É melhor se abrir e ser verdadeiro com sigo mesmo do que passar a vida inteira atrás do muro pensando o que poderia ter sido.
    Porém, isso para mim fica só na teoria mesmo, porque tenho a maior dificuldade do mundo para me abrir dessa maneira e sempre acabo ficando na minha. Mas, quem sabe um dia crio coragem né?
    Beijos!

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:39

      Crie coragem, Maria, é simples, tudo que você pode receber é um sim e um não. Mas não guarde esse desejo com você. Se não tiver coragem de falar pessoalmente, faça como eu fiz: mande mensagem pelas redes sociais. Desejo sorte e coragem. Beijo grande.

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  • Ingrid Cristina18 de junho de 2017 17:43

    Olá!

    Que texto mais fofo e inspirador!
    Eu também sou do tipo que, quando se encontra nessa situação, só sei falar besteira atrás de besteira e coisas sem sentido. E embora eu concorde com você que abrir o coração é sempre a melhor opção, eu nunca consegui fazer isso na minha covarde vidinha. Espero um dia superar essa dificuldade. Parabéns pelo texto! ^^

    Ingrid Cristina
    Plataforma 9 3/4

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:40

      Ingrid, abra-se, abra-se sempre. Crie coragem, mulher, o que tem a perder? rsrs Obrigado pela mensagem inspiradora. Um super beijo. <3

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  • Não gosto dessa ideia de “perder-se de si mesmo”. Gosto de estar no controle da situação. Essa frase resume a minha vida rs.. Mesmo casada já eu ainda busco um controle do que eu sinto absurdo, mas no meu caso é porque quebrei a cara e me machuquei feio, então como disse cada caso é um caso. Acho que a lição se divide em duas, precisamos abrir o coração, demostrar, sermos fieis aos nossos sentimentos e precisamos também aprender a lidar com o sentimento do outro, não sermos cruéis e nunca usar o amor de outra pessoa como benefício próprio, porque assim como não queremos ser machucados não devemos machucar, óbvio que não precisamos aceitar todo amor e amar todo mundo, mas precisamos pensar com carinho e saber dizer "não rola" no lugar de enrolar e machucar. Falei abeça, achei o seu texto incrível.

    Beijos e Sucesso!!!

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:44

      E eu achei sua mensagem maravilhosa. Obrigado por compartilhar seus pensamentos, que afinal, tem muito a agregar. Você está coberta de razão. Enrolação não é legal. Obrigado pela super mensagem. Beijo grande. <3

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  • Olá,

    Concordo com suas palavras, mas acredito que para quem se machucou uma ou mais de uma vez deve ser bem complicado se abrir. E ainda há aqueles com problema de comunicação, eu mesma me encaixo nessa categoria, não sei expressar bem o que sinto e quando o faço é uma enorme confusão, que pouquíssimas pessoas compreendem haha. Deve ser maravilhoso se abrir para o que sente e só deixar as coisas fluírem, espero que um dia eu tenha essa coragem.

    Beijos,
    entreoculoselivros.blogspot.com

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:46

      Thayenne, também estou torcendo para que um dia tenha essa coragem, mas acredite: quando o que dizemos é sincero, o receptor não recebe como confusão. Abra-se e descobrirá um novo mundo. Beijo. <3

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  • Livros Engavetados21 de junho de 2017 13:25

    Oi.

    Adorei sei texto! Concordo com tudo o que li. Às vezes não é fácil se abrir, temos medo, isso acaba nos fazendo sofrer com as palavras não ditas. Alguns preferem não se arriscar em dizer o que sente por já terem sofrido algumas vezes. Outros não tem coragem de falar.

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    1. Leandro Salgentelli21 de junho de 2017 15:33

      Oi, obrigado pelo comentário acolhedor. Vamos nos abrir, mesmo que para isso precisemos correr riscos. Beijo.

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  • Oie!!
    Que texto absolutamente incrivel... eu sou da turma da segunda opção, mas sou pior ainda, eu nego... por mais que eu goste, ame e queira a pessoa pra mim, eu nego... com medo do que pode acontecer, com medo do futuro... com medo de estragar tudo...

    Seu texto é tão incrível, meus sinceros parabéns.

    beijos
    Livros & Tal

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    1. Leandro Salgentelli22 de junho de 2017 23:17

      Oii...Fiquei tão feliz com seu comentário, não me senti sozinho. rsrs Já fui como você, que negava até a última gota, mas que de tanto se preservar acabou deixando coisas incríveis passar. Hoje, carrego o slogan: pra tudo se dá jeito, para os amores, para as nossas paixões, para as nossas rupturas, para as nossas desilusões... Agradeço pelo carinho. Um super beijo. <3

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  • Leituras Compartilhadas21 de junho de 2017 20:27

    Muito bonito o seu texto, intenso, porém delicado e sensível. Eu tenho para mim que falar o que sentimos sempre ajuda, ao menos para mim é assim. No entanto, creio que essa seja uma decisão de foro íntimo, para algumas pessoas talvez seja pior falar. Parabéns pelo texto!

    Tatiana

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    1. Leandro Salgentelli22 de junho de 2017 23:13

      Tati, adorei seu comentário, que aproposito, também é rico em sensibilidade. Volte mais vezes um super beijo pra você. <3

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