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Resenha (26/150): Decrépitos - Aqueles Que Herdaram a Terra, de Fábio Mourajh (Chiado Editora)

Por Salvattore Mairton •
sexta-feira, 19 de maio de 2017





Sinopse: Em um futuro pós-apocalíptico, um vírus mortal, criado em meio à última guerra mundial, dizimou quase toda a humanidade, obrigando os sobreviventes a permanecerem protegidos dentro de cúpulas. Duas cidades se erguem então em meio a toda esta destruição: Adão, a primeira cidade e lar dos sábios e poderosos Elevados, seres com dons e poderes especiais; e Eva, a cidade da perdição, lugar onde vivem os Decrépitos seres marginais, produzidos em grande escala pelos humanos para satisfazerem todas as suas necessidades. É neste lugar que surge Loan, um jovem Decrépito que após ter seus dons despertos, acaba atraindo muita atenção com a intensidade de seu poder, inclusive dos poderosos Elevados de Adão. Descontrolado por causa dos acontecimentos que o levaram até seu despertar, Loan desenvolve seus dons de maneira perigosa, manifestando-os para punir aqueles que se colocam em seu caminho, equilibrando-se assim no limite entre o bem e o mal. Porém, os desafios e surpresas que o futuro reserva para Loan são ainda mais sombrios do que que se possa imaginar, pois existe uma ameaça desconhecida que se esconde nas sombras de Adão, e é em meio a este cenário que Loan se vê dentro do olho do furacão que ameaça o que restou da civilização humana.



E se os seres humanos conseguissem criar clones perfeitos? E se o mundo fosse destruído em uma grande catástrofe e a única salvação fossem esses clones?

Decrépitos – Aqueles que herdaram a Terra, do autor cearense Fábio Mourajh, traz ao leitor um mundo apocalíptico onde seres criados pelos próprios humanos, os decrépitos, começam a despertar grandes poderes e se auto denominam “Elevados”. Em meio a eles surge Loan, um garoto decrépito que ficaria conhecido como o “destruidor de vidas”, pelo seu grande e assustador poder.

Com personagens bem desenvolvidos e um enredo bem descrito, Decrépitos consegue fazer com que o leitor devore cada página sem perceber o tempo passar. Isso se deve a escrita clara e concisa do autor, que apesar de ter criado um universo cheio de seres e informações, consegue passar isso sem tornar a leitura exaustiva.

Diferente de muitas distopias e fantasias que tenho lido no decorrer de minha vida literária, o livro de Fábio Mourajh traz uma nova forma de escrita neste gênero. Que nova forma é esta? Através de personagens claros e com personalidades parecidas com muitos de nós; com um enredo que não beira ao exagero e se aproxima dos problemas que a humanidade enfrenta nos dias atuais; com uma escrita leve e nem um pouco rebuscada.

Mas um aviso de amigo, não se apaixone por nenhum personagem, pois há qualquer momento ele ou ela podem morrer durante o enredo. Esqueça qualquer tipo de fantasia que você conhece , Fábio Mourajh te ensinará que nem tudo é o que parece ser.

Decrépitos – Aqueles que herdaram a Terra, é o primeiro de uma série, e o autor ainda tem muito a nos mostrar desta nova Terra. Esses seres poderosos com dons de controlar o fogo, o tempo, a Terra, o vento e até mesmo a vida e a morte, ainda tem muito em que te surpreender.

Comentários via Facebook

13 comentários:

  1. Fábio Mourájh19 de maio de 2017 03:33

    Eu nem sei como agradecer por me dar essa oportunidade de resenhar o meu livro. Tão pouco consigo expressar minha felicidade por tê-lo feito gostar da história. Esse é o maior presente na vida de alguém que se dedica a escrita. Muito obrigado, Mairton. Você tem uma luz natural. É uma pessoa rica de espírito e tão admirável. Aprendo muito com você. Obrigado por tudo!

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  2. Decrépitos é diferente de tudo. Não linear. Cada vez que você acha que a trama vai ser de um jeito, vem o autor e dá uma de Sérgio Malandro "epa, pegadinha do malandro!" e muda tudo.

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  3. Oiee ^^
    Gente, que premissa é essa? *0* eu ainda não conhecia o livro, mas sou doida por distopias e mais ainda pelas que mostram um diferencial em relação às outras. Gostei muito da sua resenha, me deixou curiosa. Aiaiai, eu sempre invento de gostar de personagens que acabam morrendo...haha' quando ler vou tomar cuidado com isso.
    MilkMilks ♥

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  4. Oi
    Que livro Hein?! Tem tudo para ser um daqueles que me deixa arrasada no fim porque me apego a todos os personagens (mas tb amo quando alguém morre, para me surpreender rsrs)... Gosto muito de distopias, fiquei super interessada em conhecer o Loan.

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  5. Oi, adorei a premissa e já anotei a dica. Gosto de distopias, mas infelizmente acabo gostando de personagens que morrem kkk Tentarei não me apegar a ninguém rs Ótima Resenha. Bjs

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  6. Charlene Cíntia22 de maio de 2017 13:37

    Olá!
    Que premissa maravilhosa.amei está dica
    Eu estava evitando distopia mas depois desta resenha tecido ler este livro o mais rápido possível.mesmo que ele me faca chorar rsrs tenho um super apego aos personagens.tentarei não me apegar tanto redes

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  7. Oi, tudo bem?
    Adorei a ideia do livro. Imagine só, a própria criação do ser humano se voltar para ele? Isso é sensacional e me lembrou um pouquinho a série Westworld, haha. Achei bacana o fato do autor ter inserido muitos elementos reais na trama, dessa forma, creio eu, tornará a história bem mais intensa e verdadeira, assim como os seus personagens. Obrigada pelo aviso, pois geralmente, eu me afeiçoo pelos personagens, assim, de cara mesmo! Esses autores cruéis, hein? Anotei a dica! ☺

    Beijos! ♥

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  8. Entre Páginas e Muitas Histórias 23 de maio de 2017 21:48

    Olá ! Está história é bem interessante, apesar de não gostar do gênero. Sempre tem algo novo para conhecer né? dica anotada

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  9. Rafaelle Vieira23 de maio de 2017 23:42

    Oi, Tudo bem!
    Gostei bastante da sinopse! A trama parece ser instigante, gosto tanto de fantasia quando de distopia e estou voltando a ler o gênero aos poucos. Dica anotada para leituras futuras!

    Beijos,

    Rafa [ blog - Fascinada por Histórias]

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  10. Oie! Não conhecia a história mas fiquei encantada e louca para realizar leitura. Achei incrível a ideia de duas cidades principais e opostas. Acho muito legal quando o autor utiliza os problemas atuais da nossa sociedade em fantasias e distopias, porque ele tem em mãos diversas formas de fazer os leitores finalmente olharem para esses problemas. O único ponto que me assustou foi o seu aviso de que, a qualquer hora, meu personagem favorito pode morrer, porque é impossível não se apegar a um ou outro durante a leitura, hahah. A resenha fico incrível. Adorei conhecer o livro e espero ter a chance de ler futuramente.

    Beijos,
    Fernanda F. Goulart

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  11. Stalker Literária24 de maio de 2017 19:41

    Oi!
    Achei bastante interessante a premissa do livro, principalmente pela sociedade ter se separado em dois 'povos' tão distintos.
    Adorei saber que o autor aproximou mais os personagens do leitor, colocando uma visão mais real na história, isso diferencia bastante dos clichês de distopia, e todas essas questões sociais que ele colocou também aproximando mais da nossa realidade deixam mais empolgante ainda o livro.
    Enfim, espero que os próximos da série sejam lançados em breve ^^

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  12. "Mas um aviso de amigo, não se apaixone por nenhum personagem, pois há qualquer momento ele ou ela podem morrer durante o enredo. " Isso me lembrou muito Game of Thrones. kkkkkkkk
    Não conhecia o livro, mas adorei a premissa dele. Os pontos que ciou me animaram bastante, principalmente o fato do livro não deixar a gente nem ver o tempo passar. Dica anotada!

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  13. Olá!
    Distopias é um dos meus gêneros favoritos, então fiquei bem curiosa para ver essa obra, ainda mais por ser nacional e o autor escrevê-la de uma maneira diferente da que estamos acostumados. Gosto de personagens que podemos nos identificar, e realmente isso é difícil em distopias estrangeiras. Dica mais do que anotada.
    Beijos.

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